Nessa semana, a Snaq publicou o resultado de um estudo realizado pela Net Love Score, onde o WhatsApp foi apontado como a segunda marca mais amada pelos brasileiros.

Atrás apenas do iFood em 2022, o Whats se recupera após um ano anterior em que a empresa não apareceu pela primeira vez entre os 5 primeiros resultados, posicionando-se na sexta colocação.

Na imagem abaixo é possível ver um consolidado dos últimos três anos, com destaque positivo para o próprio iFood. Coca-Cola e Havaianas também se destacaram.

Em queda, se apresenta a Netflix, que tem sofrido muito com o aumento da concorrência direta de Amazon, Disney e HBO no streaming.


Por que o WhatsApp?

Confesso que é curioso ver um aplicativo, ou mesmo uma rede social, no topo das marcas mais amadas, considerando que antigamente essas pesquisas eram dominadas por marcas com produtos consolidados. Entretanto, analisando o comportamento do brasileiro e principalmente o quanto o WhatsApp está literalmente na palma da mão em nosso dia a dia, o resultado não surpreende tanto assim.

O Whats já havia iniciado uma revolução na nossa comunicação e desde a pandemia, além das pessoas, muitas empresas passaram a migrar sua comunicação e centralizar atendimentos por ele, fechando um ciclo total de utilização do aplicativo em nossa rotina.

A febre se tornou tão grande que é difícil encontrar uma empresa que não disponibilize o canal para atendimento e/ou suporte. Inclusive, é cada vez mais comum ver em todos os sites o ícone do WhatsApp flutuando para acompanhar a navegação (nos orgulhamos de sempre recomendar isso aos nossos clientes).

Por outro lado, apesar de todos os benefícios, é notável que a hiper presença e disponibilidade no aplicativo fez o mundo ficar um pouco mais caótico. Parece que tudo é urgente, que precisamos estar online 24 horas e nem podemos pensar na crise de ansiedade que ocorre quando o aplicativo fica um dia fora do ar ou estamos sem acesso ao celular.

E você? Tem o WhatsApp entre as marcas mais amadas? Tem sentido esses reflexos negativos da disponibilidade excessiva em seu dia a dia?

Abraços e até semana que vem,
Rogério Salgado.

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