Recentemente, a Meta, empresa por trás do Facebook e Instagram, anunciou a possibilidade de oferecer uma versão dessas plataformas sem anúncios, por uma assinatura mensal de U$14. Não só isso, o TikTok também está cogitando uma abordagem semelhante, com uma média de U$5 por mês para uma versão livre de anúncios.

A grande questão que paira sobre essas movimentações é: será que a tendência das redes sociais caminha para um modelo pago, onde os usuários optam por não ver anúncios? E, mais importante, será que esse modelo terá aderência?

Atualmente, o YouTube já oferece algo semelhante com o YouTube Premium, mas a adesão a essa versão paga tem sido modesta. Isso levanta a questão de como os usuários percebem o valor agregado de uma experiência sem anúncios em comparação com a gratuidade e a presença desses anúncios.

Vale destacar que o Twitter (atual X), nesse ano de 2023 lançou uma versão paga que permite recursos complementares e um selo azul, assim como o Instagram já oferece a possibilidade de ter um selo verificado, que é pago mensalmente e transmite mais credibilidade para os usuários que os possuem.

O futuro das redes sociais, bem como de diversos negócios, aponta para um cenário de assinaturas, onde, nesse caso, as opções pagas, sem interrupções publicitárias, se tornarão mais comuns. No entanto, a chave para o sucesso desse modelo será entender se os usuários estão dispostos a pagar por uma experiência livre de anúncios e se as plataformas conseguem entregar um valor significativo nesse formato.

Rogério Salgado

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