No final do ano passado, quando o Facebook anunciou a mudança de nome para Meta e apresentou detalhes sobre o Metaverso e como enxerga o futuro da internet, o mundo se dividiu em duas grandes percepções:
– A primeira é que tudo é extremamente entusiasmante (apesar de desafiador), porém, é um próximo passo natural do mundo que vivemos;
– A outra percepção é de que isso seria “futurista demais” e que levaríamos décadas para tornar essas iniciativas realidade.
Confesso que as duas leituras fazem sentido para mim. Novidades que dependem de computadores, celulares, óculos de alto desempenho e afins são muito distantes da maior parte da população mundial. Entretanto, a cada grande passo em direção ao futuro, a tecnologia se dissemina e se torna mais acessível, permitindo uma evolução mais rápida.
O case da Tesla
Talvez o maior exemplo disso seja a Tesla.
Muitos – incluindo nós, aqui no Brasil -, ainda não vimos os carros dirigindo sozinhos por aí, mas a revolução que o CEO da empresa, Elon Musk, proporcionou ao cria-los já permitiu em poucos anos que todas as grandes montadoras se reinventassem e encurtassem o prazo de produção de veículos com essa característica.
Como abordei no exemplo do artigo passado (leia aqui), quando as marcas passam massivamente a aderir aos movimentos, toda a roda começa a girar com mais velocidade. E parece que é exatamente isso o que está ocorrendo com o Metaverso.
Disney e até clubes de futebol
Após o grande anúncio do Carrefour, a semana se iniciou com três grandes novidades relacionadas ao Metaverso.
A Disney anunciou um VP específico para o segmento; Mike White. Ele será responsável por desenvolver testes e formatar plataformas e produtos relacionados às experiências virtuais do grupo.
Já o Manchester City anunciou um réplica de seu estádio em parceria com a Sony, enquanto o Real Madrid, em parceria com a Adobe, está trabalhando em um projeto para criar “experiências de entretenimento premium” para os torcedores.
E o Facebook?
Bom, se não faltam empresas de grandes marcas e segmentos mergulhando no conceito de Metaverso, não podemos esquecer do próprio Facebook, que embora não seja o inventor do conceito, foi quem realmente o popularizou.
O time de Mark Zuckerberg soltou um comunicando informando que o Metaverso pode se tornar realidade em “apenas alguns anos”.
Parte do prognóstico positivo está diretamente relacionado ao que os especialistas chamam de realidade mista, que é onde a tecnologia mescla mundo virtual e físico.
Bom, por aqui sigo animado e de olho nas novidades. E você? Acredita que esse futuro será viável ainda nessa década?
Abraços e até semana que vem,
Rogério Salgado