Na semana passada, Elon Musk, após um período conturbado de negociação e incerteza, assumia a direção do Twitter. Agora, após praticamente uma semana e nada mais, tudo parece estar um caos para o bilionário.

Caso você não esteja por dentro dos acontecimentos recentes, aqui vai um breve resumo do que está rolando:

Demissões e mais demissões

Primeiro, tudo começou com o Twitter comunicando milhares de demissões em todo o mundo, incluindo profissionais aqui do Brasil.

Para piorar, diferente da conhecida cultura humanizada e acolhedora, as notícias informaram que os desligamentos foram feitos por e-mails do tipo: “se você recebeu esse e-mail é por que não faz mais parte do Twitter”. Em paralelo a isso, os colaboradores tiveram seu acesso ao escritório bloqueado e suas senhas de sistema alteradas.

Algumas demissões por engano

Com toda a mídia divulgando negativamente as primeiras decisões do novo CEO, começou uma nova confusão.

Parte das pessoas teriam sido demitidas por engano e, com isso, o Twitter teve que tentar convencer funcionários importantes a retornarem para empresa.

Todos esses fatos deixaram os anunciantes, usuários e acionistas extremamente preocupados.


Novos recursos?

Em meio à desordem, a empresa luta contra o relógio para lançar alguns novos recursos prometidos por Musk nesse curto espaço de tempo.

Boatos indicam uma versão paga para se obter o selo de perfil verificado, possibilidade de textos mais longos e redução dos níveis de moderação e censura das publicações.

Existe hora boa para perder receita?

Bom, com tudo isso acontecendo, muitos anunciantes demonstraram preocupações e, assim como já aconteceu na época dos vazamentos de dados do Facebook, grandes empresas começaram a se posicionar.

Por conta do cenário incerto, empresas como Volkswagen, General Motors e United Airlines anunciaram que estão suspendendo temporariamente os seus respectivos anúncios no Twitter.

Sabemos que não existe hora boa para perder receita, entretanto, se existe um momento ruim, com certeza é logo após adquirir um negócio.

Por hora, o Twitter realmente não está inspirando confiança e, por enquanto, o melhor a ser feito é observar e acompanhar os movimentos e novidades da rede social.

Abraços e até semana que vem,
Rogério Salgado

 

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