Nesse mês de março, o Google anunciou oficialmente o Bard, uma inteligência artificial bastante similar ao seu rival ChatGPT.
Para contextualização, o ChatGPT (que você pode conhecer melhor aqui) se popularizou rapidamente nos últimos meses e tem, entre seus investidores, ninguém menos do que a poderosa Microsoft. Inclusive, nas últimas semanas, a gigante de tecnologia já oficializou a utilização da inteligência artificial em seus principais serviços: Office, Edge e Bing (saiba mais aqui).
Com tudo isso em vista, é claro que o Google não poderia ficar para trás. Imagine começar a perder usuários e receita do seu consolidado buscador ,ou mesmo assistir a uma retomada na Microsoft no mundo dos navegadores? Há mais de uma década, o Chrome lidera com folga o segmento.
Por fim, o advento do ChatGPT no pacote office pode começar a frear o crescimento recente do Docs, pacote similar de ferramentas de autoria do Google.
Vamos ao Bard:
Bom, o Bard não é nada diferente do próprio ChatGPT. O sistema já havia sido anunciado em fevereiro em uma apresentação um tanto precipitada do Google (a inteligência artificial falhou ao vivo em uma resposta) e somente agora foi anunciada oficialmente.
Com muita similaridade com seu principal competidor, a ferramenta será capaz de conversar com o usuário e apresentar respostas cada vez mais precisas.
Por hora, o maior diferencial parece ser o layout mais clean e intuitivo, uma característica clássica de todas as soluções do Google.
Além disso, especula-se que a integração com a internet (algo até então não disponível na versão 3 do ChatGPT) e a possibilidade do impacto prático na busca dentro do Google sejam os principais atributos do Bard.
Por enquanto, o sistema está disponível somente nos Estados Unidos e no Reino Unido, apenas para o idioma inglês e sem previsão de chegar no Brasil.
Abaixo, é possível ver como o Google integraria o Bard ao seu sistema de busca.
Apesar do “atraso” em relação ao ChatGPT, é notório que o Google tem aplicado estudos e investimentos em sua inteligência artificial e é difícil acreditar que a solução não seja boa, especialmente após ser alimentada e lapidada no período de teste.
Somado a isso, o Google tem muita força com seu buscador principal e soluções nativas como Youtube, Meet, Docs e Drive para potencializar a utilização do Bard e, com isso, frear a ameaça de uma debandada de usuários para as ferramentas da Microsoft.
E você, o que acha de tudo isso? Tem acompanhado as novidades das inteligências artificiais? Por aqui estamos ficando malucos!
Abraços e até semana que vem,
Rogério S. Gomes