A empresa Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, está desenvolvendo uma nova rede social para competir com o Twitter. A plataforma está sendo projetada para usuários que estão insatisfeitos com as mudanças implementadas na rede social liderada por Elon Musk.
Um porta-voz da empresa confirmou que a nova plataforma será uma “rede social autônoma e descentralizada para compartilhar atualizações de texto”, utilizando o mesmo modelo do Mastodon, uma outra rede social que vem ganhando mais usuários desde a aquisição do microblog por Musk.
O novo aplicativo, que será lançado sob a marca do Instagram, pertencente ao conglomerado da Meta, permitirá que os usuários utilizem as mesmas credenciais de acesso para se cadastrarem.
A nova rede social da Meta será alimentada pelo protocolo ActivityPub, utilizado por outros serviços descentralizados. Diferentemente do Twitter e do Facebook, a nova plataforma será gerenciada por voluntários que formarão uma federação ao unirem seus sistemas, instalando a plataforma em milhares de servidores.
O projeto, conhecido internamente como “P92”, está em estágio inicial de desenvolvimento e não há previsão para seu lançamento oficial. Enquanto isso, usuários que abandonaram o Twitter após a chegada de Musk têm outras opções para conhecer, como o Koo, o próprio Mastodon e a nova rede social Bluesky, criada pelo cocriador do Twitter, Jack Dorsey, disponível em versão para iOS.
Breve análise
Por um lado, é muito difícil imaginar que qualquer uma dessas novas iniciativas de Redes Sociais se torne realidade, afinal, já temos muitas, como Instagram, Youtube, TikTok, Linkedin, Twitter, Pinterest, etc.
Por outro, quando a Meta integra qualquer nova frente ao seu conjunto de soluções, isso pode tornar muito mais fácil a adesão dos usuários, principalmente os insatisfeitos com Musk que, provavelmente, já têm algum login legado no Facebook, por exemplo.
Além disso, a ideia de unificar acessos e usar todo o poder de uma rede maior não é novidade. O Google, no passado, foi um dos pioneiros a tornar o login único entre os seus serviços e, atualmente, está estudando como tornar o Shorts uma realidade (se der certo, para consumir vídeo, não seria necessário sair do Youtube para o Reels ou TikTok).
Seguirei acompanhando as novidades e, se mais alguma Rede Social surgir, te aviso na próxima semana.
Abraços,
Rogério Salgado