Nas últimas semanas, rumores de que a Apple esteja trabalhando para lançar um buscador em 2023 começaram a crescer significativamente.
A iniciativa é um desejo antigo, uma vez que a empresa da maçã já tem uma série de artifícios para influenciar os usuários a utilizarem seus mecanismos, começando pelos donos de iPhones, MacBooks e iPads.
Aqui, vale a ressalva de que a empresa já tentou fazer isso com o Apple Maps (ferramenta que chegou no passado para concorrer com o Google Maps) e não deu muito certo, pois o produto não ganhou popularidade e, francamente, nem é tão bom assim.
Google paga fortuna a Apple
Talvez você não saiba, mas atualmente o Google paga uma verdadeira fortuna para estar presente como buscador padrão nos dispositivos da Apple.
As informações não são precisas, mas indicam que em 2021 a taxa anual foi de US$ 15 bilhões e nesse ano deve chegar a US$ 20 bilhões. Tudo isso para não permitir que a Microsoft se aproxime dos usuários com o Bing.
Importância da concorrência
Apesar dos esforços da própria Microsoft e de outros buscadores locais (Yandex e Baidu), que são fortes em países específicos como Rússia e China, é praticamente um fato que o Google segue nadando de braçada há mais de uma década, especialmente no Brasil.
Com isso, a evolução do buscador se tornou lenta. Por mais que o design fique mais elegante, os resultados mais inteligentes e a busca por imagens ou notícias ganhem algumas funcionalidades novas, a inovação tem sido tímida na minha visão.
Talvez com a chegada de um novo e forte player no jogo, a corrida por melhorias se torne outra (afinal, estamos vivendo isso nesse momento com as Redes Sociais).
E você, também gostaria que a Apple entrasse na briga?
Abraços e até semana que vem,
Rogério Salgado.